Drone norte-americano mata terrorista na Somália

Na sexta-feira 13 os Estados Unidos da América declarou que um drone equipado com mísseis Hellfire matou Adan Garar, líder do grupo jihadista Al-Shabab. O Departamento de Defesa dos Estados Unidos confirmou a morte do terrorista que estava no sul da Somália. O terrorista era membro da ala de segurança, inteligência e coordenação de operações externas do Al-Shabab.[pullquote]Um drone equipado com mísseis Hellfire matou Adan Garar, líder do grupo jihadista Al-Shabab.[/pullquote]

Adan Garar era um dos suspeitos de atuar no ataque terrorista ao shopping de Nairóbi, Quênia, que deixou 67 pessoas feridas em 2013. Os Estados Unidos acreditam que ele estava no comando de operações que tinham como alvo pessoas americanos e afirmaram que a morte de Garar foi outro golpe significativo para a organização terrorista na Somália, que vem sofrendo uma série de derrotas, após a perda de território para as forças regionais e a morte de seus líderes através de ataques constantes com drones.

O uso de drones

Poupar a vida dos militares americanos em situações extremas, economizar recursos, material e provocar o maior dano possível no inimigo: essas são as funções dos drones, aviões americanos não tripulados, controlados remotamente que estão sendo cada vez mais usados na guerra ao terror. Mais nem todos são a favor desse tipo de arma. Por ser um projeto secreto e pelo governo não divulgar todas os fatores utilizados nos ataques muita polêmica está sendo gerada a respeito das máquinas. Sabe-se que atualmente já foram executados mais de 300 ataques com os dispositivos e mais de 3 mil mortes, isso somente no Paquistão.

Mesmo sendo extremamente criticados os Estados Unidos da América têm lançado ataques aéreos por meio de drones contra o grupo somali nos últimos meses. Outras vítimas dos ataques dos robôs foram o ex-líder do Al Shabab, Ahmed Godane, e o chefe de Inteligência do grupo, Abdi Nouri Mahdi.

Opinião do editor

O que era somente ficção agora está se tornando realidade: o uso de Drones na guerra. Realmente é mais seguro para o exército realizar um ataque não tripulado, o avião é menor, tendo menos chance de ser abatido e todo o controle de disparo e alvos é feito remotamente, com auxílios de equipamentos e computadores, sem citar que o piloto e o atirador estão seguros por isso a tensão extrema no ataque é outro fator de erro descartado na operação.
Efeitos colaterais? Voltando a ficção, em uma série famosa da NetFlix, terceira temporada de House of Cards, eles abordam uma situação em que o presidente e chamado para coordenar um ataque usando drones contra terroristas e como ele vai lhe dar com uma vítima civil do ataque bem sucedido.