E aí, galera nerd! Se a vida da Disney fosse um filme, ele seria um suspense cheio de reviravoltas. De um lado, cofres nadando em dinheiro com sucessos estrondosos. Do outro, uma série de tropeços que fazem até o Tio Patinhas suar frio. A grande questão que paira sobre Hollywood é: o estúdio do Mickey está perdendo a mão ou apenas passando por uma turbulência digna de uma viagem na Millennium Falcon?
Vamos ser sinceros, 2024 e 2025 têm sido uma gangorra de emoções para a casa das ideias. A empresa viu o poder de suas franquias mais queridas brilhar intensamente, mas também sentiu o gosto amargo de apostas que não deram certo. É como se, para cada Vingador salvando o dia, houvesse um vilão esperando na esquina para estragar a festa.
Os Titãs que Seguraram a Coroa
Primeiro, vamos aos acertos de proporções épicas. “Moana 2”, que chegou no final de 2024, não só navegou em águas conhecidas como descobriu um continente de dinheiro, ultrapassando a marca de 1 bilhão de dólares e provando que o público estava com saudades de Motunui. Da mesma forma, o live-action de “Lilo & Stitch” de 2025 foi um verdadeiro monstro de bilheteria. Ignorando qualquer ceticismo, a adaptação do nosso experimento genético favorito conquistou o coração do público e a carteira dos fãs, surfando uma onda de nostalgia que também o levou para o clube do bilhão.
Até mesmo “Mufasa: O Rei Leão”, embora não tenha rugido tão alto quanto seu antecessor de 2019, cumpriu seu papel e trouxe um lucro sólido, mostrando que a savana africana ainda tem muito poder de atração. Esses sucessos foram um lembrete potente: quando a Disney acerta a mão na emoção e na aventura, ela ainda é a rainha do baile.
As Maçãs Envenenadas no Cesto da Disney
Mas, como nem tudo são flores no Reino Encantado, o caldo engrossou com alguns lançamentos que deram o que falar… pelos motivos errados. O live-action de “Branca de Neve” é talvez o maior exemplo. Antes mesmo de sua estreia em março de 2025, o filme já estava atolado em polêmicas, desde mudanças na história até declarações controversas de sua protagonista. Com um orçamento que, segundo relatos, ultrapassou os 250 milhões de dólares, a bilheteria final foi um balde de água fria, tornando a produção uma das maçãs mais envenenadas e caras do portfólio recente da Disney.
No universo dos heróis, a coisa também não foi simples. “Capitão América: Admirável Mundo Novo” chegou em fevereiro de 2025 carregando a responsabilidade de consolidar Sam Wilson no posto do Sentinela da Liberdade. No entanto, o filme passou por refilmagens extensas e caras, e a recepção do público e da crítica foi, no máximo, morna. Parece que, mesmo com um novo escudo, o MCU ainda luta para encontrar sua identidade pós-Thanos.
Para completar o combo de preocupações, a aposta na equipe de anti-heróis de “Thunderbolts” não eletrizou as bilheterias como o esperado, e a nova animação da Pixar, “Elio”, parece ter se perdido no espaço, lutando para atrair as famílias que se acostumaram a ver as estreias do estúdio diretamente no Disney+.
A Virada Fantástica ou o Último Suspiro?
Quando o cenário parecia sombrio, eis que surge uma luz no fim do túnel, e ela vem com um grande número “4” estampado. As primeiras reações a “The Fantastic Four: First Steps”, lançado em julho de 2025, foram surpreendentemente positivas. Críticos e fãs têm elogiado a química do elenco e a abordagem “de volta às origens”, focada nos personagens, algo que muitos sentiam falta no MCU.
Será que a Primeira Família da Marvel é a resposta para a crise criativa? É cedo para dizer, mas a esperança é que eles sejam o Quarteto Fantástico não apenas no nome, mas na missão de resgatar a magia que parecia estar se esvaindo.
A verdade é que a Disney vive um paradoxo. Seu maior trunfo – a nostalgia e suas IPs poderosas – é também sua maior vulnerabilidade. Para cada Lilo & Stitch
que vira ouro, um Branca de Neve
pode azedar o investimento. O futuro do império depende de sua capacidade de equilibrar o legado com a inovação, replicando os acertos e, principalmente, aprendendo com os erros caríssimos.
E você, o que acha? A Disney ainda tem o toque de Midas ou a coroa está pesando? Deixe sua opinião nos comentários! 😉
Referências:
- Screen Rant (Análises de bilheteria de Lilo & Stitch e Snow White);
- The Guardian (Cobertura sobre as controvérsias de Snow White);
- Collider (Reportagens sobre o orçamento e refilmagens de Capitão América: Admirável Mundo Novo);
- Box Office Mojo (Dados de bilheteria de Moana 2 e Mufasa); e
- The Hollywood Reporter (Notícias sobre o desempenho geral do estúdio).
Imagem:
- Walt Disney Studios.