Última atualização em 2 de fevereiro de 2015
Um acordo selou o fim do processo movido pela União Europeia contra a Microsoft, ação esta que já durava 10 anos nos tribunais europeus.
Ficou acertado entre a empresa e as autoridades da EU que os sistemas operacionais vendidos na Europa pela Microsoft sejam fornecidos sem o programa de navegação Internet Explorer pré-instalado, tendo o usuário que escolher na primeira inicialização do sistema qual browser ira usar de uma lista.
Até o final do processo, a Comissão Europeia tinha dado multas totalizando 2,44 bilhões de dólares à empresa por aparentemente ter violado leis antitruste da União Europeia, mais com a formalização deste último acordo não foi imposto nenhuma penalidade financeira.
A comissária de concorrência Neelie Kroes disse em comunicado oficial que “Milhões de europeus se beneficiarão desta decisão tendo o poder de escolha sobre qual browser irão usar” e completou afirmando que o compromisso da empresa é um incentivo para empresas de browsers inovarem e oferecerem melhores produtos no futuro. O compromisso da Microsoft será válido por cinco anos na Europa, segundo os termos do acordo.
O processo foi iniciado com uma queixa jurídica da Opera, produtora norueguesa que desenvolve um navegador para internet com o mesmo nome. O Internet Explorer da Microsoft em todas as suas versões é responsável por 56% do tráfego global de Internet, ficando o restante com o Firefox da Mozilla (cerca de 32%), e o Opera (míseros 2%), bem a frente dos browsers do Google e da Apple, segundo a empresa de análise estatística StatCounter.