Entre as informações analisadas estavam dados médicos, atividade criminosa e até mesmo relações íntimas dos clientes
Tanto a Apple como a Google, Amazon e Microsoft se envolveram em uma grande polêmica quando notícias sobre seus funcionários escutando os áudios capturados pelas suas respectivas assistentes de voz. Como a notícia não foi bem recebida por seus clientes cada empresa tomou uma medida para garantir a volta da confiança em seus sistemas.
Apple, com base nesse cenário, decidiu suspender o “programa” que havia criado para melhorar a experiência de uso com seu assistente virtual e segundo informações divulgadas pelo The Guardian, a empresa cancelou de vez o programa que usava analistas terceirizados para melhorar as respostas da assistente Siri, o que resultou em mais de 300 demissões de terceirizados na Irlanda.
Entre as informações analisadas estavam dados médicos, atividade criminosa e até mesmo relações íntimas dos clientes. Além dos 300 funcionários terceirizados que trabalhavam na Irlanda, possivelmente outras centenas também foram dispensados na Europa – e ao que tudo indica, eles só receberam uma semana de aviso prévio.
Após o escândalo de privacidade, a Apple se comprometeu que em versões futuras da Siri os usuários poderiam escolher se participariam de programas de aperfeiçoamento ou não (atualmente era “opt out” ou seja, você era cadastrado automaticamente ao ligar seu Smartphone e deveria solicitar a saída, agora você tem que autorizar a Apple a te incluir no programa).
Possivelmente a opção iria ser adicionada na primeira atualização do iOS 13, porém, com o cancelamento do programa, isso vai acabar nem acontecendo.
Fonte: The Guardian