O Ministro Paulo Guedes anunciou quarta feira que o presidente Jair Bolsonaro afirmou que a privatização dos correios vai acontecer ainda este ano.
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), conhecida popularmente como Correios, será privatizada até o fim do ano. Segundo o Ministro da Economia (ME), Paulo Guedes, a empresa é uma das 17 estatais que serão repassadas para a iniciativa privada ainda em 2019.
Para que a privatização ocorra, ainda é necessário o aval do Congresso. Entre as justificativas apresentadas para que a estatal seja privatizada estão corrupção, a ineficiência, as greves constantes e a perda de mercado para empresas privadas de entrega. Além disso, durante os estudos de viabilização da privatização, o ME apontou dificuldades no fundo de pensão dos funcionários e no Postal Saúde, plano de assistência médica que atende os trabalhadores. Juntos, os valores chegam a quantia de R$ 15 bilhões.
O presidente Jair Bolsonaro foi questionado sobre as privatizações e informou que as empresas vão entrar no Programa de Parceria de Investimentos (PPI) antes do início do processo de privatização.
A privatização sofre resistência interna: o ex-presidente da estatal, general Juarez Aparecido Cunha, defendeu que o consumidor pode ser prejudicado com a medida. Segudo ele, a população vai arcar com os custos da operação, enquanto a parte lucrativa ficará nas mãos da iniciativa privada (após a declaração, Cunha foi substituído por Floriano Peixoto Neto).