A Uber está investigando uma invasão à rede de computadores da empresa na última quinta-feira (15). A empresa ainda não sabe a extensão do ataque e por isso quando descobriu a invasão precisou desligar seus sistemas (deixando alguns sistemas inacessíveis) e os funcionários foram orientados a não usar o sistema de mensagens interno.
A falha foi revelada pelo próprio hacker que invadiu a empresa, mandando uma mensagem para os funcionários dizendo
“Eu anuncio que sou um hacker e a Uber sofreu uma violação de dados”.
Até agora um jovem de 18 anos reivindicou o ataque hacker à Uber. Ele chegou a enviar fotos mostrando estar em posse de e-mails, nuvens e repositórios de códigos ao jornal New York Times.
De acordo com o jornal o suposto hacker tem “praticamente acesso total” ao Uber.
O hacker teria conseguido acessar os sistemas da empresa através de “engenharia social”: ele enganou funcionário se passando por um componente da equipe de gerência e o convenceu a entregar uma senha que deu acesso aos sistemas.
Segundo o hacker, os sistema da Uber tem graves segurança falha e que os motoristas parceiros deveriam receber pagamentos mais altos.
Ainda não há informações sobre se os dados dos motoristas ou usuários foram roubados. Também não se sabe se a empresa foi afetada a nível mundial ou apenas no Estados Unidos.
Em 2016, hackers chegaram a roubar informações de 57 milhões de motoristas e passageiros da Uber. Na época os criminosos chegaram a pedir 100 mil dólares para apagar a cópia dos dados. A Uber fez o pagamento mas manteve o caso em segredo por mais de um ano.
Como ficam os usuários
Por mais estranho que possa parecer, o ataque não traz prejuízos ou riscos ao usuário, já que as senhas e dados de cartão de crédito estão criptografados. O que se deve ter cuidado e de não enviar dados como senhas ou completar pedidos de compras nos próximos dias, a não ser as feitas pelo próprio usuário em viagens ou no Uber Eats.